Pousadas projetam 90% de ocupação no Carnaval

Com a aproximação do Carnaval, diversos setores da cadeia produtiva do turismo no Estado se preparam para receber os visitantes, que chegarão por via terrestre e aérea, sendo esta última reforçada por 34 voos extras confirmados pela Infraero para a Capital cearense entre 24 de fevereiro e 6 de março.
Nas pousadas, a ocupação deve fechar em 90%, número que fica próximo do resultado obtido no ano passado, de acordo com José Walden Lins, presidente da Associação dos Meios de Hospedagem e Turismo (AMHT-CE). "A expectativa é positiva, sempre temos boa ocupação neste período", avalia.
Para as pousadas do Interior do Estado, ele aposta que a ocupação será dos próprios fortalezenses, que muitas vezes aproveitam um feriado estendido para visitar a família fora da Capital. Assim, apesar de várias prefeituras novamente terem decidido não realizar festa no período, ele acredita que não haverá interferência. "É mais a crise mesmo que pesa", reconhece Lins.
Já a projeção da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE) é que a ocupação no período fique em 72%. A estimativa está 18% abaixo da ocupação do ano passado, segundo pontua Eliseu Barros, presidente da entidade.
"É uma prévia. Então, pode ser que a situação melhore daqui a uma semana. O consumidor está decidindo as coisas bem em cima da hora, até mesmo para ganhar um prazo maior de pagamento", avalia.
Ainda assim, ele acredita que a taxa não chegará à ocupação de 87% do Carnaval de 2016, atribuindo o resultado, além da crise econômica pela qual passa o Brasil, ao alto preço das passagens aéreas. "Além da crise, as passagens estão muito caras" acrescenta Eliseu Barros.

Impacto econômico

Conforme projeções realizadas pela Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor), a Capital deve receber 120 mil pessoas no período. Esses turistas devem ser os responsáveis por injetar na economia cearense R$ 250 milhões, impacto de receita direta na economia do Estado.
Assim, a renda total gerada em toda a cadeia produtiva do turismo durante o período pode ser ainda maior. No ano passado, foram R$ 121,1 milhões de impacto de receita direta para a economia de todo o Estado. A renda gerada em toda a cadeia produtiva do turismo no período ficou em R$ 211,9 milhões. A Setfor não estimou a renda total a ser gerada para este ano.

Fonte - Diário do Nordeste

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