Confiança do consumidor recua em março

O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) apresentou recuo de -3,6%, passando de 120,5 pontos em fevereiro, para 116,2 pontos em março, quebrando, dessa forma, o movimento de recuperação iniciado em outubro do ano passado. O indicador também ficou abaixo do verificado em março de 2019 (123,2 pontos).

O Índice de Situação Presente (ISP) teve diminuição de -5,5% passando de 116,8 pontos, em fevereiro, para 110,4 pontos neste mês. Já o Índice de Situação Futura (IEF) teve redução de -2,4%, alcançando o patamar de 120,1 pontos.

Expectativa dos consumidores
A pesquisa revela que, em março, 53,0% dos entrevistados mostram boa disposição para a compra de bens duráveis, resultado abaixo do observado em fevereiro, quando 62,9% responderam afirmativamente à mesma questão.

Dentre aqueles que demonstram maior entusiasmo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (55,5% dos entrevistados desse grupo afirmam que março é um bom momento para compra de bens de consumo duráveis), do agrupamento com idade entre 18 a 24 anos (58,1%) e do estrato com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos (82,4%).

O estudo também mostra que 70,2% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano – taxa estatisticamente idêntica à verificada em fevereiro (70,1%). Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 82,9% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 55,0% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, ante 57,3% da pesquisa de fevereiro.

Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compras teve queda de -1,4 pontos percentuais, passando de 42,0%, em fevereiro, para 40,6% neste mês. O consumidor permanece em busca de promoções, estendendo o calendário de liquidações para o primeiro trimestre, mantendo o indicador acima do verificado no mesmo mês de 2019 (32,4%).

Dessa forma, há forte presença de bens de consumo duráveis na lista dos produtos mais procurados: móveis e artigos de decoração, citados por 17,9% dos entrevistados; televisores (14,9%); artigos de vestuário (14,8%);
geladeiras e refrigeradores (13,4%); aparelhos de telefonia celular e smartphones (12,3%); fogão (10,9%); calçados (8,1%); e máquina de lavar roupa (7,7%).

O valor médio das compras é estimado em R$ 595,37 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo masculino (42,1%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 e 24 anos (50,2%) e no estrato com renda familiar mensal entre cinco e dez salários mínimos (45,1%).

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