Confiança do consumidor tem quinta melhora consecutiva

Em fevereiro, O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) apresentou crescimento de +1,0%, passando de 119,3 pontos em janeiro, para 120,5 pontos em fevereiro. Esse foi o quinto aumento consecutivo do ICC, mas o indicador permanece abaixo do verificado em fevereiro do ano passado (125,0 pontos).

O Índice de Situação Presente (ISP) apresentou aumento +2,4% passando de 114,1 pontos, em janeiro, para 116,8 pontos neste mês. Já o Índice de Situação Futura (IEF) teve leve crescimento de +0,1%, alcançando o patamar de 123,0 pontos.

Expectativa dos consumidores
A pesquisa revela que, em fevereiro, 62,9% dos entrevistados mostram boa disposição para a compra de bens duráveis, resultado melhor do que o observado em janeiro, quando 55,8% responderam afirmativamente à mesma questão.

Dentre aqueles que demonstram maior entusiasmo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (68,7% dos entrevistados desse grupo afirmam que fevereiro é um bom momento para compra de bens de consumo duráveis), do agrupamento com idade entre 25 e 34 anos (64,6%) e do estrato com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos (80,6%).

O estudo também mostra que 70,1% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano – taxa abaixo da verificada em janeiro (73,0%). Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 85,2% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 57,3% dos consumidores entrevistados acreditam em melhora no cenário nos próximos doze meses, ante 56,5% da pesquisa de janeiro. As últimas edições da pesquisa têm revelado uma melhoria contínua dessa perspectiva, estimulando os consumidores a voltarem a consumir.

Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compras teve aumento de +2,0 pontos percentuais, passando de 40,0%, em janeiro, para 42,0% neste mês. O consumidor tem aproveitado o calendário de promoções e liquidações, elevando a disposição para o consumo.

Dessa forma, há forte presença de bens de consumo duráveis na lista dos produtos mais procurados: Televisores, citados por 17,5% dos entrevistados; Geladeiras e refrigeradores (16,4%); Móveis e artigos de decoração (14,0%); Artigos de vestuário (13,2%); Calçados (9,8%); Fogão (9,1%); Máquina de lavar roupa (8,4%); e Aparelhos de telefonia celular e smartphones (7,9%).

O valor médio das compras é estimado em R$ 582,17 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo masculino (43,3%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 25 e 34 anos (51,2%) e no estrato com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos (64,3%).

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