Consumidor de Fortaleza está mais otimista e mostra boa disposição para as compras

Em novembro, o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) deu um salto de +11,1%, passando de 108,8 pontos, em outubro, para 120,8 pontos neste mês. O índice foi o melhor desde janeiro de 2015, quando alcançou a marca de 131,0 pontos, sugerindo a retomada do otimismo por parte do consumidor. A pesquisa é realizada pela Fecomércio, através do Instituto de Pesquisa e

Desenvolvimento do Ceará (IPDC)
De acordo com o levantamento, o resultado do ICC foi influenciado pelo incremento dos seus dois componentes: o Índice de Situação Presente teve evolução de +12,2%, passando de 99,5 pontos, em outubro, para 111,7 pontos neste mês; enquanto o Índice de Situação Futura subiu +10,4%, atingindo o patamar de 126,9 pontos em novembro.

Expectativa dos consumidores

A pesquisa revela que, em novembro, 53,4% dos entrevistados mostram boa disposição para a compra de bens duráveis. Dentre aqueles que demonstram maior entusiasmo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (55,5%), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (54,8%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (61,8%).
O estudo também mostra que 68,9% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano – taxa acima da verificada em outubro (59,8%). Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 81,6% dos entrevistados, acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

As preocupações com o ambiente econômico nacional tiveram queda expressiva pela primeira vez, desde 2016: em outubro, 52,1% dos consumidores o descreviam como ruim ou péssimo, percentual que caiu para 36,3% neste mês. Apesar dos indicadores macroeconômicos ainda estarem negativos, o consumidor percebe um clima de mudança, o que pode estimular o consumo e o investimento, ajudando, de fato, a retomada econômica.
Pretensão de compra

A taxa de pretensão de compras teve pequena queda de -0,2 pontos percentuais, passando de 34,1%, em outubro, para 33,9% neste mês, situando-se, porém, abaixo da observada no mesmo mês do ano passado (39,2%).

Destaca-se, na lista dos produtos mais procurados, itens de maior valor agregado, como televisores, móveis e eletrodomésticos, sugerindo que o potencial de consumo deve trazer benefícios para vários segmentos do varejo: televisores, citados por 24,0% dos entrevistados; artigos de vestuário (18,0%); geladeiras e refrigeradores (14,7%); móveis e artigos de decoração (13,9%); calçados (6,7%); fogões (6,7%); máquina de lavar roupas (6,4%); e automóveis (5,9%).

O valor médio das compras é estimado em R$ 614,46 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo masculino (37,0%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 25 a 34 anos (40,7%) e com renda familiar acima de dez salários mínimos (43,4%).

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