Fecomércio divulga pesquisa sobre confiança do consumidor fortalezense

De acordo com a pesquisa realizada pela Fecomércio Ceará, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) do mês de julho pontuou 107,3 pontos. Apesar de ter apresentado queda de -1,6% comparado ao mês de junho (109,0), o índice é superior se comparado a julho de 2018, quando pontuou 102,3.

O componente Índice de Situação Presente (ISP) apresentou redução de -8,6%, passando 108,8 pontos em junho, para 99,4 pontos neste mês – voltando para o campo que indica pessimismo. Já o Índice de Situação Futura (IEF) teve aumento de +3,1%, alcançando o patamar de 112,6 pontos .
Expectativa dos consumidores

A pesquisa revela que, em julho, 46,5% dos entrevistados mostram boa disposição para a compra de bens duráveis, resultado inferior ao observado em junho, quando 53,3% responderam afirmativamente à mesma questão.
Dentre aqueles que demonstram maior entusiasmo, destacam-se os consumidores do sexo feminino (53,5% das entrevistadas afirmam que julho é um bom momento para compra de bens de consumo duráveis), do grupo com idade acima dos 35 anos (46,7%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (62,8%).
O estudo também mostra que 59,8% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano – taxa inferior à verificada em junho (65,5%). Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 74,0% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, tivemos uma mudança positiva nas expectativas para os próximos doze meses, que passaram de 44,9% de otimismo em junho, para 51,7% de otimismo neste mês. O fortalezense percebe o presente de forma negativa, mas não perde as esperanças no futuro.

Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compras teve diminuição de -3,2 pontos percentuais, passando de 38,9%, em junho, para 35,7% neste mês, situando-se, porém, acima da taxa observada no mesmo mês do ano passado (32,9%).
Destacam-se, na lista de produtos mais procurados, itens de uso pessoal e eletroeletrônicos, como artigos de vestuário, televisores e smartphones: artigos de vestuário, citados por 22,0% dos entrevistados; televisores (16,4%); geladeiras e refrigeradores (15,4%); aparelhos de telefonia celular e smartphones (15,0%); calçados (14,7%); móveis e artigos de decoração (14,0%); e fogões (7,8%).

O valor médio das compras é estimado em R$ 588,00 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo masculino (36,2%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 e 24 anos (44,8%) e no estrato com renda familiar acima de dez salários mínimos (46,9%).

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