Fecomércio participa de projeto que destina novas cozinhas ao Ceará sem Fome

O presidente do Sistema Fecomércio, Luiz Gastão Bittencourt, foi um dos signatários de projeto de lei para transferência de recursos do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Estado (FDID) ao Programa Ceará Sem Fome. A solenidade de assinatura ocorreu na tarde desta sexta-feira, 20, no Palácio da Abolição, e contou com a presença de integrantes do Poder Público - Executivo, Legislativo e Ministério Público estaduais, entre outros - representantes da sociedade civil e cozinheiras e cozinheiros que colaboram com a iniciativa.

O projeto de lei indica que o valor a ser repassado é de R$ 4,6 milhões, para ser utilizado na compra de equipamentos para as cozinhas do programa. Cerca de 600 unidades já se encontram abertas, com aproximadamente 69 mil refeições por dia, nos dados mais atualizados.

O Sistema compõe o pacto por um Ceará sem Fome por meio do Sesc, que é referência em políticas de segurança alimentar e para reduzir o desperdício de alimentos, com o Mesa Brasil Sesc e o Sopa Amiga.

“Quero dizer da satisfação em fazer parte de instituições como o Sesc e o Senac, que são parceiros desse programa e contam também com boa parte de todas essas associações, com essas cozinhas que hoje estão prestando um relevante serviço para a sociedade”, discursou o presidente da Fecomércio, poucos antes do ato de assinatura.

Na ocasião, o governador Elmano de Freitas informou que, em breve, serão cadastrados à iniciativa restaurantes familiares, numa forma de também oferecer oportunidade de renda para pequenos comerciantes. Até o momento, informa a Gestão Estadual, já são 43 mil as famílias beneficiadas com o Cartão do programa, que repassa R$ 300 todo mês aos beneficiários. Outra ação é a entrega, de segunda a sexta-feira, de uma refeição a pessoas em vulnerabilidade social que não possuem o Cartão. 

Sobre o Pacto

O Pacto é um ação contínua que combate a fome no Estado, envolvendo instituições públicas, privadas e a sociedade civil em quatro eixos: saúde e nutrição, agricultura familiar, economia local e assistência social. 

Mensalmente, beneficiários em situação de pobreza ou extrema pobreza recebem um cartão de R$ 300 para adquirir alimentos, com prioridade para produtos da agricultura familiar e pequenos comércios. O programa também busca criar uma Rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeições.

Foto: Kleber Alves Gonçalves/MPCE

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