O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) atingiu 114,7 pontos, marcando uma queda de 6,1% em comparação com fevereiro (122,1 pontos) e retornando ao nível registrado em junho do ano passado (114,6 pontos). É o que aponta o levantamento realizado pela Fecomércio Ceará, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC). A queda do índice decorre das variações dos seus dois componentes, sendo que o Índice de Situação Presente (ISP) caiu 9,8%, passando de 114,6 pontos em fevereiro, para 103,4 pontos em março. Já o Índice das Expectativas Futura (IEF) diminuiu 3,9%, atingindo 122,2 pontos.
Expectativa dos consumidores
O perfil dos consumidores com maior disposição de ir às compras destaca-se pelo predomínio do grupo masculino, com 47,4% das respostas afirmativas, do grupo de consumidores com idade entre 18 e 24 anos (52,6%) e com renda familiar mensal acima de dez salários-mínimos (55,9%).O estudo também mostra que 68,6% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 82,5% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
Pretensão de compra
Como reflexo do aperto orçamentário, a taxa de intenção de compra reduziu 4,5 pontos percentuais, passando de 41,1%, em fevereiro, para 36,6% na medição atual, o pior resultado desde fevereiro de 2022, quando o índice foi medido em 32,2%. O valor médio das compras é calculado em R$ 641,36 e a lista dos itens mais procurados se concentra nos bens de consumo duráveis, com o consumidor em busca de promoções e liquidações:
i. Móveis e artigos de decoração, citados por 22,8% dos entrevistados;
ii. Geladeiras e refrigeradores (21,7%);
iii. Televisores (20,5%);
iv. Artigos de vestuário (14,2%);
v. Máquina de lava roupa (11,2%);
vi. Fogões (11,1%);
vii. Aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,2%); e
viii. Calçados (9,2%).