Pesquisa revela o Índice de Confiança do Consumidor

Em junho, o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) apresentou queda de -3,8%, passando de 113,3 pontos em maio, para 109,0 pontos neste mês. O índice recuou para os patamares do início do segundo semestre do ano passado e, apesar de permanecer acima do verificado em junho de 2018 (106,4 pontos), mostra um preocupante retrocesso da confiança na retomada da economia.

O componente Índice de Situação Presente (ISP) apresentou aumento de +3,0%, passando 105,6 pontos em maio, para 108,8 pontos neste mês. Já o Índice de Situação Futura (IEF) teve redução de –7,8%, alcançando o patamar de 109,2 pontos.

Expectativa dos consumidores

A pesquisa também revela que 53,3% dos entrevistados mostram boa disposição para a compra de bens duráveis. Dentre aqueles que demonstram maior entusiasmo, destacam-se os consumidores do sexo masculino (55,7% dos entrevistados afirmam que junho é um bom momento para compra de bens de consumo duráveis), do grupo com idade entre 25 e 34 anos (59,7%) e do estrato com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (66,4%).

O estudo ainda mostra que 65,5% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano – taxa inferior à verificada em maio (69,5%). Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 73,8% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, tivemos uma forte queda nas expectativas para os próximos doze meses, que passaram de 56,5% de otimismo em maio, para 44,9% de otimismo neste mês. Essa inversão da expectativa futura é preocupante porque limita o consumo aos itens essenciais e sugere que o consumidor não irá comprometer sua renda futura, se espera tempos difíceis.

Pretensão de compra

A taxa de pretensão de compras teve aumento de +6,1 pontos percentuais, passando de 32,8%, em maio, para 38,9% neste mês, situando-se, porém, abaixo da observada no mesmo mês do ano passado (40,6%).

Destacam-se, na lista de produtos mais procurados: artigos de vestuário, citados por 16,9% dos entrevistados; televisores (13,8%); móveis e artigos de decoração (13,1%); aparelhos de telefonia celular e smartphones (11,3%); calçados (11,3%); geladeiras e refrigeradores (10,7%); e máquina de lavar roupas (8,9%).

O valor médio das compras é estimado em R$ 560,20 e a intenção de compra mostra-se mais elevada para os consumidores do sexo feminino (41,5%), mais vigorosa para o grupo com idade entre 18 e 24 anos (50,9%) e no estrato com renda familiar abaixo de cinco salários mínimos (38,1%).

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