Viabilidade do hidrogênio verde é debatida em reunião da Câmara das Energias

Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio verde está no centro do debate quando o assunto é fonte de energia renovável. Para discutir o tema, a Câmara das Energias do Ceará, vinculada à CACE, Câmaras e Conselhos Empresariais da Fecomércio Ceará, convidou na manhã desta quinta-feira, 09, o economista e ex-presidente do banco do Nordeste, Marcos Holanda. O encontro reuniu empresários, professores e pesquisadores que falaram sobre a viabilidade, vantagens e desvantagens desse combustível.

O presidente da CACE e diretor da Fecomércio, Éverton Fernandes, destacou que a energia é um assunto de suma importância para a atividade econômica e que deve ser debatido com amplitude. “Conhecer o ponto de vista dos especialistas, de quem tem o conhecimento técnico, é essencial para sabermos se a fonte de energia é viável economicamente e se é uma boa solução”, pontuou.

Marcos Holanda acredita que, no momento, o hidrogênio verde não seja a melhor opção em energia limpa, por custar três vezes mais do que o hidrogênio tradicional e por não gerar retorno na oferta de mão de obra, tendo em vista que a indústria produtora desse tipo de combustível é, na sua grande maioria, automatizada.

Segundo o economista, para o Ceará, é muito mais vantajoso apostar no que o Estado tem de potencial nesse setor, que são as energias eólica e solar. “A indústria verde no Ceará deveria apostar no que o Estado já possui em energia renovável, pois possuem baixo custo e alto potencial. Esse deve ser nosso foco”, defendeu.

Para o presidente da Câmara das Energias, Antônio José Costa, o debate realizado foi esclarecedor e trouxe mais informações sobre o hidrogênio verde. “A Câmara vai debater todos os tipos de energia, por entender que ela é um componente propulsor de qualquer negócio, por isso temos que estar atentos nessa discussão”, ponderou.

 

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