A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turimos do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) divulga a pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (ICEC) do bimestre janeiro/fevereiro. O levantamento indica aumento de +3,2% no sentimento geral de confiança dos empresários, com o índice passando de 102,7 pontos, no bimestre novembro/dezembro, para 105,9 pontos na medição atual.

Esta é a terceira recuperação contínua no indicador, com o ICE indicando otimismo por parte dos empresários (acima dos 100 pontos), devido a percepção de melhoria nas condições gerais da economia nacional, com expectativas positivas sobre o faturamento das empresas.

O Índice de Situação Presente (ISP) teve crescimento de +17,9%, saindo de 55,9 pontos no bimestre novembro/dezembro para 65,9 pontos neste período. O índice permanece no campo que indica pessimismo (abaixo dos 100 pontos), influenciado pelo sentimento de gravidade da crise, com dois terços dos entrevistados reconhecendo a piora do ambiente econômico nos últimos doze meses e 92,3% afirmando que as condições gerais dos seus setores de atividade pioraram nos últimos seis meses.

O Índice de Situação Futura (ISF), teve um aumento de +2,7%, com o índice passando de 130,0 pontos no bimestre anterior para 133,5 pontos nesta medição. Os empresários acreditam na melhoria das condições de suas empresas, com 96,3% dos entrevistados esperando momentos melhores nos próximos seis meses e 97,6% antevendo crescimento das vendas.

Apesar da melhoria no índice geral de confiança, a intenção de investimentos, medida pelo Índice de Investimentos das Empresas, caiu -3,3% no bimestre, alcançando 109,3 pontos. A expectativa de contratação de novos funcionários

foi relatada por 80% dos entrevistados, taxa menor do que a observada no bimestre novembro/dezembro (95,2%).

Sobre a pesquisa

O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) é indicador antecedente, apurado exclusivamente entre os tomadores de decisão das empresas do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, cujo objetivo é detectar as tendências das ações empresariais do setor do ponto de vista do empresário. Ele pode ser dividido em três indicadores; Índice de Situação Presente (ISP) Presente, Índice das Expectativas Futuras (IEF) e Índice Geral (ICEC).

Índice atual: diz respeito às condições atuais da economia brasileira, setor de atividade e da empresa em um prazo de até́ trinta dias.

Índice Futuro: calculado com base na opinião dos empresários no que concerne as expectativas em relação ao setor de atividade e da empresa em um horizonte temporal de onze meses (com exceção dos próximos trinta dias). Índice Geral: é o indicador antecedente das variações na demanda agregada da economia. É um valor ponderado entre o Índice Atual e o Índice Futuro.