O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) apresentou leve aumento de 0,1% no período maio/junho de 2023, passando de 115,1 pontos no último bimestre, para 115,2 pontos na medição atual. É o que aponta o levantamento realizado pela Fecomércio Ceará, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC). A variação do ICC foi afetada pela redução de 0,9% do Índice de Situação Presente (ISP), que passou de 101,3 pontos, em março, para 100,3 pontos nesta edição. Já o Índice de Situação Futura (IEF), que passou de 124,4 pontos no último bimestre para 125,2 pontos agora, teve aumento de 0,7%.
Expectativa dos consumidores
A proporção de consumidores que afirmaram ser este um bom momento para compra de bens duráveis foi de 38,9%, abaixo, portanto, do índice medido no primeiro semestre (40,3%).
O perfil do consumidor que irá às compras mostra predomínio do grupo de sexo masculino (39,2%), do estrato com idade entre 18 e 24 anos (48,3%) e do agrupamento com renda familiar entre cinco e dez salários-mínimos (57,8%).
O estudo também mostra que 68,4% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 81,6% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 60,8% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, resultado superior ao observado no bimestre março/abril, de 59,0%, confirmando a melhora de expectativas.
Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compra para o bimestre maio/junho é de 40,2%, mostrando aumento de 1,0 ponto percentual com relação ao segundo bimestre do ano (39,2), mas abaixo do observado em igual período do ano passado (44,8%).A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos do sexo feminino (41,4%), com faixa etária entre 18 e 24 anos (48,8%) e com renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (40,4%). A lista dos itens mais procurados se concentra em bens de consumo duráveis:
1. Televisores, citados por 21,9% dos entrevistados;
2. Artigos de vestuário (20,0%);
3. Móveis e artigos de decoração (19,0%);
4. Geladeiras e refrigeradores (16,4%);
5. Fogão (12,9%);
6. Aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,5%); e
7. Calçados (8,8%).
O valor médio das compras é estimado em R$ 608,88 e o potencial de consumo mostra-se mais elevado para o grupo de consumidores do sexo masculino (R$ 643,18), com idade acima dos 35 anos (R$ 628,81) e do estrato com renda familiar entre cinco e dez salários-mínimos (R$ 642,73).