Realizado pelo Sesc Ceará e já uma tradição no calendário cultural do Ceará, o Festival do Humor Cearense (FHC) retornou a Sobral de 13 a 16/09, em sua 25ª edição, com apresentações no Clube Junco Sesc, e a proposta de sempre: levar alegria e distribuir risadas. Desta vez com direito a lançamento de livro e exibição de obra cinematográfica envolvendo a temática. Com 1 kg de alimento não perecível, o público teve acesso ao local das apresentações e as doações foram encaminhadas para o Mesa Brasil Sesc.

Em cartaz desde o ano de 2004, tendo passado por municípios das regiões Norte e Centro-Sul do Ceará, o evento é uma reafirmação do Estado como difusor e produtor do genuíno humor nordestino, oferecendo aos fãs do gênero a oportunidade de assistir a espetáculos dos mais renomados artistas do cenário local, desde iniciantes a veteranos.

O FHC reuniu oito apresentações no palco do Sesc Junco. Já na Sala de Vídeo do Sesc Sobral, aconteceu o lançamento da obra literária “O Direito de Rir VII”, de Giovani de Oliveira, e a exibição do curta “Iguatu, o Filme – Agora é Nóis”. O filme foi lançado inicialmente no dia 02/09, na Praça da Matriz de Iguatu.

O curta-metragem de 25 minutos é uma adaptação da série literária “O Direito de Rir”, do escritor e humorista Giovani de Oliveira, também roteirista do filme, que em cada uma de suas nove edições trouxe “causos” nascidos da veia humorística dos habitantes da região de Iguatu. Nas telonas, o filme exibe locações conhecidas do município, contando com atores quase em sua totalidade nascidos no Centro-Sul do Estado. Dirigida pelo cineasta Zé Bob, com produção da Cabeça Filmes, a película foi filmada por completo na própria cidade de Iguatu, em cerca de uma semana, no início do último mês de julho deste ano. A trilha sonora ficou a cargo do violonista Manassés de Sousa e completa a atmosfera pensada pelos criadores.

“O enredo abrange personagens engraçados de nossa região. Um médico que depois de formado volta a morar em Iguatu e aos poucos vai se adaptando às figuras folclóricas da cidade. Outro personagem é um camelô que vende seu produto na feira e em praças públicas” descreve Giovani de Oliveira.