Criado e mantido pelos empresários do comércio
Sistema
Seminário debate novas oportunidades de negócios no setor de Eventos
Seminário debate novas oportunidades de negócios no setor de Eventos
Por ascomsesc
22 de maio de 2023

Para ampliar a visão dos profissionais sobre o setor de eventos e as novas fontes de recursos, bem como apresentar às empresas dos demais setores opções de fornecer seus produtos e serviços ao mercado, o Sindieventos Ceará, juntamente com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos – Estadual Ceará (Abeoc Ce) e o Visite Ceará, promoveu o Seminário “Oportunidades de negócios no Setor de Eventos”. Realizado no dia 25 de abril, no Senac Aldeota, durante a Semana do Profissional de Eventos, o encontro foi aberto ao público.

Na abertura, a Secretária de Turismo do Ceará, Yrwana Albuquerque, falou sobre “Turismo de Negócios”, tendo como case de sucesso o Centro de Eventos do Ceará. Em seguida, o evento contou com as palestras de Joaquim Cartaxo, superintendente do Sebrae Ceará sobre o tema “Cultura e Evento”; de Paulo Benevides, economista e diretor da Propono Consultoria Cultural, que levou o tema “Como viabilizar negócios na Economia Criativa?”; Jack Schaumann, mentor e consultor, falando sobre “Como realizar bons negócios pelos seus comportamentos”; e Rosier Alexandre, consultor organizacional, com o tema “Reinvenção pós-pandemia”.

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em 2020, o mercado criativo brasileiro movimentou R$217 bilhões, representando 2,9% do PIB Nacional. Para o superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo, os resultados do estudo da Firjan mostram o potencial contributivo da Economia Criativa para o desenvolvimento do país na geração de trabalho, renda e valorização da cultura brasileira. “Este é um segmento que vem crescendo a cada ano e que vem possibilitando o surgimento de novos negócios e ampliando a geração de emprego. Por isso, a importância de se promover o debate sobre este tema”.

O ascendente mercado cultural agrega valor em todos os setores da economia global, sendo a principal fonte de geração de renda para milhares de produtoras de projetos culturais das diversas linguagens artísticas que podem ser beneficiadas com leis de incentivo, fundos e editais, como por exemplo, a Lei Paulo Gustavo que prevê em 2023 o repasse de R$ 3,86 bilhões ao setor cultural brasileiro.

O consultor Paulo Benevides destaca que a cultura é um grande propulsor de negócios tanto com demandas de suprimentos e logísticas como um importante ativo na valorização dos empreendimentos. “Por ser um setor transversal com os demais setores econômicos, possibilita a abertura de negócios para micro e pequenas fornecedoras de produtos, serviços, estruturas e logísticas dos mais variados ramos para suprir as demandas dos projetos culturais, eventos corporativos e ações de turismo. Assim como agrega valor seja oferecendo no estabelecimento ações artísticas como música ao vivo, dança, teatro, exposições, cinema, livros, artesanato e moda para atrair mais consumidores, seja utilizando a arte como matéria prima e incremento dos produtos e serviços das empresas”, explica.

Além disso, empresas que apoiam projetos culturais vinculam a sua marca a ações bem vistas pela sociedade, o que, segundo o consultor, amplia as oportunidades de divulgação na mídia e cumpre com sua função de empresa com responsabilidade social, muitas vezes utilizando de isenção fiscal. “Por isso, é fundamental que os agentes culturais, produtores e profissionais ligados ao setor criativo entendam como participar de editais, onde procurar investimentos e quais oportunidades estão disponíveis para o seu tipo de negócio”, diz Paulo Benevides.

Voltar