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Confiança do consumidor em Fortaleza apresenta queda, mas otimismo se mantém

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Fortaleza, pesquisa realizada mensalmente pela Fecomércio Ceará, por meio do seu Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), registrou uma queda de 4,9% em março, atingindo 112,5 pontos. Apesar da redução em relação aos 118,4 pontos de fevereiro, o indicador permanece em uma faixa que sinaliza otimismo cauteloso entre os consumidores.

A queda no ICC reflete as variações de seus dois componentes: o Índice de Situação Presente (ISP) recuou 5,3%, passando de 111,0 para 105,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas Futuras (IEF) caiu 4,7%, fechando o mês em 117,5 pontos. O resultado acompanha a tendência sazonal do varejo, que tradicionalmente entra em um período de menor aquecimento nesta época do ano.

Expectativas e percepção do consumidor

Mesmo com a redução no ICC, 68,3% dos consumidores de Fortaleza afirmam que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Quando projetam o futuro, o otimismo cresce: 77,9% dos entrevistados acreditam que sua situação financeira será ainda mais favorável nos próximos meses.

Em relação à economia nacional, 55,4% dos consumidores mantêm uma visão positiva para os próximos 12 meses, impulsionados pelo avanço no mercado de trabalho e pelo crescimento do PIB, apesar dos desafios impostos pelo aumento do custo de vida e das taxas de juros.

Intenção de compra e preferências

A intenção de compra registrou queda de 2,2 pontos percentuais, passando de 33,7% em fevereiro para 31,5% em março. O índice também ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando marcava 36,6%.
Os consumidores com maior intenção de compra são predominantemente do sexo feminino (32,3%), jovens entre 18 e 24 anos (43,8%) e pertencentes à faixa de renda acima de dez salários-mínimos (47,0%). O valor médio das compras estimado para março é de R$ 651,93.

Entre os produtos mais procurados, destacam-se geladeiras e refrigeradores (18,3%); móveis e artigos de decoração (17,2%); televisores (13,4%); lavadoras de roupa (13,2%); celulares e smartphones (12,5%); artigos de vestuário (10,0%).